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22 de abr. de 2009

O Indivíduo nas Organizações

Na abordagem clássica observa-se que os inventores sociais eram contra o desperdício de tempo, de energia no trabalho e trabalhavam em prol do funcionamento intitucional das empresas onde todos eles contribuiam para intelectualizar o trabalho humano. Entendiam eles que a ênfase nas tarefas e nas estruturas era possível aumentar a produtividade e a eficiencia por meio da qualificação operacional (divisão do trabalho) utilizando-se a figura do “homem econômico” e pela disposição dos órgãos pertencentes à organização através de inter-relações estruturais.Essa forma de concepção estrutural é fortemente influenciada pela organização militar e eclesiástica – rígida e hierarquizadas. Que é claramente constatada quanto à divisão de trabalho focada na especialização das tarefas (heterogeneidade), com idéia básica de que maior divisão de trabalho significa mais eficiência, essa divisão se dava por níveis de autoridade e responsabilidade (vertical) e tipos de atividades. Cada departamento ou seção tem atividade própria e especifica (horizontal), com isso haverá coordenação para garantir a harmonia do conjunto. Esta Teoria recebe o nome de “Teoria da máquina”, pois caracteriza por uma visão de comportamento mecanicista do trabalho e preocupava-se apenas com a organização formal descuidando da organização informal (operário/grupo).Para obter a colaboração e motivação dos operários eram necessários incentivos monentários e prêmios de produção a medida que o resultado da produção estivesse dentro ou superado o tempo padrão. Como uma boa relação entre os setores e funcionários, obedecendo uma hierarquia, traria também bons resultados para a organização.Em contrapartida a Teoria das Relações Humanas aborda uma modalidade diferente, fala-se em motivação, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo e liderança. A felicidade humana passa a ocupar um lugar significativo, já que o Homo economicus (Teoria Clássica) é substituído pelo Homem social, que tem necessidades fisiológicas e psicológicas não sendo motivado por estímulos econômicos e sim por recompensas sociais, simbólicas e não-materiais.Nessa teoria a motivação é a tensão que leva o individuo a mudar o seu comportamento visando à satisfação de uma ou mais necessidades e essa satisfação conseqüentemente deixa o operário com o moral elevado e estimulado à colaboração entre organização informal e formal.Outra área que ela enfatiza é a liderança, o administrador necessita conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas já que ele exerce influencia interpessoal reduz as incertezas de um grupo, deve avaliar as tensões, manter o equilíbrio e comunicação com seus subordinados.A Teoria das Relações humanas enfoca o desenvolvimento de grupos e não o comportamento individual. É oposta à teoria clássica onde os conceitos rígidos e mecanicistas passam a ser estudados e corrigidos combatendo a forte tendência à desumanização do trabalho.

3 comentários:

  1. Como os processos de trabalho mudaram. Os teóricos clássicos só queriam produzir explorando a força humana. Ainda bem que surgiu logo depois os humanistas, comportamentalistas... para estudar algo sobre motivação, participação, relações humanas etc. Muito bem elaborado esse texto.

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  2. Por isso que muitas organizações vão a falência, devido ainda trazer para os dias atuais as cicatrizes dos clássicos.

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